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A Disney World

Há algo de bom em você?

Não sei. Mas há você não pode transmiti-lo, não pode selecionar o que você vai fazer e o que os outros vão perceber é tudo um grande pacote da convivência em que você não pode abrir, pois não se dá coisas abertas para os outros, a única coisa que você pode fazer é esperar que os outros vejam algo de bom em ti, sendo que isso pode não ser uma tarefa tão fácil, por sermos tão ambíguos entre coisas boas e ruins, por não sermos anjos, por não sermos deuses, por não sermos o que os outros imaginam, sermos apenas o momento.

E um dia você sorri para todos que você quer ver sorrir, no outro você chora para todos que você quer que chorem junto contigo, mas o que acontece é que um choro sem explicação suficiente só revela a tristeza que já havia dentro das pessoas, e toda explicação é insuficiente.

O texto atual, também é puro acaso do momento, eu não conseguiria escrever um livro épico de milhares de páginas porque o efêmero me impossibilita disso, e cada direcionamento em um texto vai contra o objetivo que eu tentava alcançar anteriormente, e sendo os textos todos imperfeitos,todos os objetivos são utópicos. É um grande problema.

A forma de viver do faça o que eu digo e não faça o que eu faço é tão falha e deprimente, que chega a ser ridícula. Alguns dizem que a proclamam por brincadeira, mas são tantos que parecem segui-la que não duvido que todos estejam mentindo.Já pensaram algumas vezes em tentar fazer uma ou outra fórmula para mudar o mundo sem mudar a nós mesmos, mas gostaria realmente de dizer que isso é impossível, gostaria que fosse claro como numa inexistência social em que tudo que está ao nosso alcance físico fosse o alcançável, só aprendemos a triste realidade, nos mudar é muito pouco, e poucas pessoas ligam, dizem que o que você é não importa, o que faz você é as suas atitudes, por isso que algumas crianças dizem que querem ser alguém quando crescer, serem eles mesmo não basta, os pais e as mães são deixados em casa apodrecendo, enquando lutam desesperadamente por prestígio, popularidade, dinheiro, etc. Aprenderam que nós somos o que fazemos, aprenderam que sendo pobres somos pouco, e o pior é que não estão errados, isso deveria ser um absurdo, acho desumano que assinar uma lei que possa matar milhões, ou salvar milhões de vidas, eu exijo que o jogo seja reiniciado, pois eu não estava aqui quando as regras foram criadas. Ás vezes falam que nós somos ridículos em nos manter na nossa classe social, que nós deveríamos lutar para o contrário, mas quantos são os que não tem outros caminhos e só veem trabalhar loucamente como forma de uma mínima ascensão social? Todos lutam por uma única causa: paz. Mas essa paz que querem é a paz física, as pessoas não morrem fisicamente mais, mas a cada momento as pessoas morrem mentalmente, com coisas que nos forçam a ir contra a nossa própria natureza comum, querem que melhoremos como sociedade, mas todos servimos para manter tudo como está atualmente, com tudo errado.

Até este texto serve para manter sociedade atual, você realmente acha que depois de ler um monte de textos você vai ficar apenas mais sábio? A verdadeira inteligência a gente só tem quando é criança e vai perdendo aos poucos. Este texto só serve para você se sentir leve depois que você teve uma merda de dia de trabalho ou de estudo, só serve para quando você queria mandar seu chefe tomar no cu e você se sentir que você não é o único neste mundo revoltado, e que ao ver que esse sentimento é compartilhado por várias pessoas, você se acalma, os outros podem fazer algo por você, eles estão ao seu lado, mas a verdade é que todos pensam a mesma coisa: que os "outros" podem fazer algo, mas os "outros" não existem, pois ninguém faz nada e por isso tudo continua como é, estamos em meio a milhões de revoltados, somos por fim reacionários, queremos manter a revolta e não as mudanças, queremos chorar e não acabar com o choro, porque nos vemos incapacitados de tudo, e no lugar de virarmos lobos, cada vez viramos mais ovelhas, porque não há como escapar, é uma conspiração, eu faço parte e você também.

Por fim, queria saber: Existe alguma arte ou alguma coisa humana ou não realmente maravilhosa? Pois se existe, por que isso não chega ao nosso conhecimento? E penso: Por que só a Disney World é maravilhosa?

Por Lucas Ishikawa.
















números

Em momentos duplos divididos dentre nós dois
é vida é vivida e vai

Cantem mais uma vez
o que queriam antes
que percebam o quanto
erraram
e vejam o quanto acertaram
em não errar em acertar

e uma lembrança de tudo
que passou esvaziará
a memório como furo no final
o que vês é o que não sabe
e sabia que saberá
que um dia ainda fosse
que pudesse me dizer
gira o mundo e acabou

Descascando Batatas

Parte I

As pessoas não costumam ser assim como eu sou, isso me preocupa, seriam eles não uns dos meus, ou eu que não sou um deles? Seja qual for a perspectiva, o fato é que eu sou diferente em alguns aspectos, mas nada a se orgulhar. Por exemplo, eu não sou um cara surpreendente, não sou um cara que se retenha, é como se eu fosse gradualmente me alterando aos outros, não sou um ser de explosões como tantos outros, estas explosões me faltam, nessas retenções de sentimentos que os explosivos criam, a vantagem é que quando se chega ao ponto de explosão as pessoas fazem coisas grandiosas, coisas que eu não faço. O que me dá um ar de ser uma pessoa que não mostra o que sente explicitamente.

Os explosivos, os quais eu admiro, despreza os que amam com mais facilidade, sabem controlar o seu precioso tempo tempo, e esse desprezo aliado aos sentimentos, faz com que eles se demonstrem com mais clareza, faz com que o que sentem aparente mais verdade do que o que sentem os não-explosivos.

O que elas fazem é reter os sentimentos enquanto descascam batatas, pois esse é o limite humano, há a necessidade de se alimentar e o senso lógico é que quando os sentimentos são recíprocos, faz se um bem ao outro se alimentando, tanto ao corpo quanto à alma.

Parte II

Existem basicamente dois tipo de suicídas:
Os suicidas mentais.
Os suicidas vitais.

E estes são os dois estados possíveis da vida.

O suicida vital: 

Durante este estágio, uma pessoa é imutável na sua resolução: acabar com sua vida. Ela pode até ter uma rotina de vida como qualquer um: ir para a escola, comer, dormir. Mas est neste estágio a pessoa passa a ser de fato uma existência, que pode até ser chamada de definitiva, uma pessoa que não muda em nada significativo desde o início do estágio até o fim, que normalmente é a morte
Este estágio na sua mais pura forma não é nada mais do que dar um nó numa corda a se enforcar, é como se a pessoa estivesse apenas se preparando para morrer.

O suicida mental

Ele é diferente, ele não se mata na acepção comum do termo, o que ele faz é render-se para as relações humanas, deixar-se entregar numa conversa com alguém de forma que antes da conversa ela não era a mesma pessoa do a de depois. Num dia em que houveram momentos felizes, podemos passar o resto do dia feliz, isso não foi algo que pode ser simplesmente explicado como estado de espírito, por alguns momentos você era alguém feliz, não apenas estava feliz. O porquê de você não continuar feliz pelo resto de sua vida é um suicídio mental, você se entrega aos acontecimentos. Observa o desprezo que alguma pessoa está tendo por você no momento, lembra de qualquer coisa triste que envolva o seu mundo, e junto com isso uma sucessão de fatos faz você voltar para um estágio não-feliz. Isso aliado com o senso de auto-preservação, que diz que certos crescimentos internos não são realizados com felicidade, que se liga com a satisfação geral pela vida. Em poucos dias você se matou duas vezes, matou uma pessoa triste e matou uma pessoa feliz.
Nessa forma de acepção sentimentos como amor se tornam algo confuso para se falar.
Você ama quando descasca batatas? É... será que realmente estou descascando batatas por todos que eu amo? Bem... isso poderia ser explicado que descascar batatas seria uma forma de manter a sua vida por saber que ela é importante para os que o amor é reciproco, nesses termos há a confusão na possibilidade de não ser recíproco. De qualquer forma, isso tudo pode não ser verdade, pode ser uma interpretação romântica de nosso viver e nós não estamos pensando nos outros, estamos é sendo egoístas, pode ser também que seja totalmente diferente disso, somos uma sinfonia e as mudanças de nossos estágios vão conversando com os estágios de outros. E seja por não podermos ter certeza do que alguém é, por esse alguém não ser algo de fato, ou por nos enganarmos acreditando em mudanças, isso vai dando alimento para nos relacionarmos em alguma amizade ou qualquer coisa que necessite de amor. E por que se podemos apenas idealizar os outros, e acreditar ou não nessa ideia, resultando em amar, não podemos amar a todos? Já algo mais forte que nós, delimita na possibilidade de amar, pode ser chamado de timbre, fazendo analogia da vida com uma sinfonia, mas também pode ser chamado de alma, características que se sobressaem a outras como possivelmente imutáveis, e tornam os relacionamentos mais fáceis ou mais difíceis.
As pessoas não deixam de amar, elas deixam de ser elas mesmas.

Alimento da mente

Árvore de peça teatral, um fardo
preso estou, como se fosse nome
Quero pegá-lo, na mente capturá-lo
No fundo o prender, deixar à fome

Da árvore surge um achismo:
Semelhança é mera coincidência
Um fato consumado meu e dela:
De ambos não nota-se a ausência

Nós somos só um detalhe tolo
Indesejável em geral, eu, ela não
Sou a desgostosa cereja do bolo
Consumida apenas por educação

Crio expectativas, não consigo oferecer algo à tempo
Procuro algo para eles, vão e pegam outro alimento
Em qualquer momento que com eles passei em vida
Ajo nesta peça como o vento, de passagem esquecida